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O terceiro setor entra em cena quando a pergunta é: quem está cuidando de quem mais precisa? 

Em um país onde o acesso a direitos básicos ainda é desigual, são essas organizações que fazem o que o Estado não dá conta e o mercado muitas vezes não prioriza. 

Tratam-se de iniciativas que transformam realidades, promovem inclusão e criam oportunidades. 

Justamente por isso, entender como esse setor funciona é essencial para quem quer gerar impacto de verdade e ir além do discurso. 

É o seu caso? Então, siga conosco nesta leitura e entenda como esse setor funciona, suas características, áreas de atuação e os benefícios de se envolver com ele. 

O que é terceiro setor? 

O terceiro setor é formado por organizações sem fins lucrativos que atuam em causas sociais, ambientais e comunitárias, com foco em preencher espaços que o governo e o mercado sozinhos nem sempre conseguem chegar. 

Em 2021, o Brasil contava com mais de 815 mil dessas organizações ativas, segundo o Mapa das OSCs, sendo a maioria associações sem fins lucrativos. 

E não é pouca coisa, pois esse setor representa 4,27% do PIB nacional, de acordo com estudo da FIA. 

Neste cenário, um exemplo do terceiro setor é a Aliança Empreendedora, que apoia micro e pequenos empreendedores vulnerabilizados e mostra como o setor promove inclusão e desenvolvimento social. 

É gente ajudando gente, de forma organizada, para construir um futuro mais justo para todos.  

Deste modo, na prática, este setor: 

  • complementa o Estado e o mercado, uma vez que age onde há lacunas e necessidades não atendidas; 
  • engaja a sociedade, pois mobiliza voluntários e recursos privados para causas públicas; 
  • transforma realidades, já que promove desenvolvimento e justiça social de forma prática e direta; 
  • fortalece a cidadania ao dar voz e poder às comunidades para que sejam agentes de sua própria transformação. 

numeros do terceiro setor

Mas afinal, quais são os 3 setores? 

Os três setores são os três grandes grupos que movimentam a sociedade e a economia, sendo eles: público, privado e organizações sem fins lucrativos: 

  • primeiro setor: é o setor público, ou seja, governos, prefeituras, autarquias; ele cuida de serviços essenciais como saúde, educação e segurança, financiado por impostos; 
  • segundo setor: o setor privado, com empresas com fins lucrativos que produzem bens e serviços, geram empregos e movimentam a economia com foco em lucro; 
  • terceiro setor: são as organizações sem fins lucrativos, como ONGs, associações e fundações que trabalham por causas sociais, ambientais e culturais, com foco no impacto e não no lucro. 

Como funciona o terceiro setor no Brasil? 

Ele funciona como uma ponte entre as necessidades da população e as soluções que nem o Estado nem o mercado conseguem entregar totalmente. 

Para isso, atua de mãos dadas com o governo, não para substituí-lo, mas para complementar suas ações ao chamar atenção para causas urgentes e oferecer serviços essenciais onde o Estado sozinho não consegue chegar e o mercado muitas vezes não dá prioridade.  

Na prática, isso significa oferecer serviços e apoio direto à população, especialmente em municípios pequenos, em que os recursos são mais limitados. 

Exemplos claros disso são: 

  • na saúde: comunidades terapêuticas e APAE’s; 
  • na assistência social: casas de acolhimento para idosos; 
  • no empreendedorismo: organizações como a Aliança Empreendedora, que capacitam de forma gratuita quem está à margem da economia. 

Principais características do terceiro setor 

Este setor tem uma cara bem diferente dos negócios tradicionais e do governo, pois a motivação aqui é outra!  

Para identificar uma organização desse universo, é só prestar atenção nestes pilares: 

  • propósito acima do lucro: o foco nunca é ganhar dinheiro para stakeholders ou acionistas; qualquer excedente financeiro é reinvestido integralmente na própria causa, pois o “lucro” aqui é social; 
  • compromisso com o bem comum: o trabalho é sempre guiado pelo interesse público, afinal, o objetivo é melhorar a vida das pessoas, promover cidadania, garantir direitos e criar uma sociedade mais justa e inclusiva para todos; 
  • autonomia para agir: são entidades independentes do governo, nascidas da mobilização da sociedade, logo, essa liberdade permite que criem suas próprias metodologias e até fiscalizem o poder público, mas também firmam parcerias estratégicas com o Estado para ampliar seu impacto; 
  • atuação em causas essenciais: você geralmente vai encontrá-las atuando nas áreas como saúde, educação, assistência social, meio ambiente e cultura. 

caracteristicas do terceiro setor

E quais são as empresas do terceiro setor no Brasil? 

É importante lembrar que o termo “empresas” aqui é usado no sentido de organizações, já que o objetivo delas não é o lucro, mas sim impacto social. 

Essas entidades costumam ser ONGs, fundações, institutos ou associações que atuam nas mais diversas causas. 

Para ilustrar, vamos a alguns exemplos do terceiro setor, de acordo com áreas: 

  • meio ambiente: organizações dedicadas à conservação de biomas, como a SOS Mata Atlântica; 
  • educação e combate à pobreza: institutos que melhoram a qualidade do ensino público e ONGs que combatem a fome e a desigualdade; 
  • saúde e direitos humanos: entidades internacionais e nacionais que prestam assistência médica em crises e defendem os direitos de crianças e adolescentes, como o Médicos Sem Fronteiras; 
  • desenvolvimento e empreendedorismo: organizações que capacitam microempreendedores em situação de vulnerabilidade em todo o Brasil para fomentar o desenvolvimento econômico local, como a Aliança Empreendedora; 
  • capacitação profissional: o famoso “Sistema S” (SENAI, SESC, SEBRAE, etc.), que oferece formação profissional, serviços de saúde e apoio aos negócios. 

Todas essas organizações compartilham um mesmo DNA: usar recursos privados e públicos para gerar benefícios para a sociedade, sem visar lucro. 

Por que empresas e organizações devem investir no terceiro setor? 

Os motivos vão muito além da filantropia e tocam desde o propósito social até a própria estratégia de negócio.  

Nos tópicos a seguir, você vai ver como esse investimento gera benefícios tangíveis para a sociedade, para a marca e para o futuro da empresa, conectando-se com as agendas mais relevantes do nosso tempo. 

Benefícios sociais e institucionais 

Investir neste setor gera impacto direto nas comunidades e ao mesmo tempo fortalece a reputação da sua empresa, o que gera um marketing social para seu negócio. 

Isso porque, ao se engajar em projetos sociais, a sua  marca se aproxima das pessoas e constrói confiança.  

Na prática, esse ato cria vínculos duradouros com clientes, parceiros e colaboradores. E no fim, todos ganham: sociedade e organizações. 

Fortalecimento da agenda ESG 

O “S” do ESG (Environmental, Social, Governance) ganha vida concreta através do apoio a este setor.  

Essas parcerias estratégicas demonstram um compromisso genuíno com o capital humano e o desenvolvimento social, indo muito além do discurso.  

É a prova prática de que a sua empresa incorporou a responsabilidade social em sua estratégia central ao atender às demandas de investidores e consumidores por práticas empresariais mais éticas e transparentes. 

Leia também: Veja como implementar ESG na sua empresa em 12 passos práticos 

Conexão com os ODS da ONU 

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são uma bússola para ações que mudam o mundo.  

E ao apoiar organizações do terceiro setor, sua empresa se conecta diretamente com essas metas globais, como:: 

  • erradicação da pobreza (ODS 1); 
  • educação de qualidade (ODS 4); 
  • trabalho decente (ODS 8).  

Essa é uma forma eficaz de traduzir um compromisso global em ações locais tangíveis, para mostrar como o seu negócio está contribuindo ativamente para um futuro melhor com investimentos de impacto. 

Inovação e novas oportunidades de mercado 

A colaboração com este setor abre portas para novas perspectivas e soluções criativas para problemas complexos.  

Afinal, essas organizações têm um conhecimento profundo do território e das necessidades da população, percepções valiosas que inspiram o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou modelos de negócio mais inclusivos.  

Logo, essa troca não é uma doação, mas um investimento estratégico em inovação e na construção de mercados mais diversos e resilientes. 

A atuação da Aliança Empreendedora no terceiro setor com foco em inclusão produtiva 

A Aliança Empreendedora atua no terceiro setor ao promover inclusão produtiva para micro e pequenos empreendedores em situação de vulnerabilidade.  

Desde 2005, já apoiamos mais de 140 mil empreendedores em todo o Brasil, por meio de capacitações, mentorias e projetos de impacto (tudo de forma totalmente gratuita). 

Além de apoiarmos empreendedores individualmente, também colaboramos com empresas e organizações sociais, cocriando iniciativas que transformam realidades e ampliam a presença do terceiro setor no Brasil. 

Quer transformar vidas e gerar impacto social real? Entre em contato com a Aliança Empreendedora e descubra como sua empresa pode apoiar projetos que mudam histórias e fortalecem comunidades. 

Conclusão 

O terceiro setor é essencial para enfrentar desigualdades, promover inclusão e ampliar o acesso a direitos básicos.  

Como você viu por aqui, ele complementa o Estado, mobiliza a sociedade e transforma realidades com propósito e autonomia.  

E empresas que investem nesse setor fortalecem sua reputação, inovam com impacto e se conectam com agendas globais como ESG e ODS.  

Neste cenário, a Aliança Empreendedora é um exemplo vivo dessa força, pois há duas décadas capacitamos microempreendedores em situação de vulnerabilidade, gerando renda e autonomia.  

Nós mostramos que com o apoio certo, o empreendedorismo se torna uma poderosa ferramenta de transformação social. 

Apoie o terceiro setor com quem entende do assunto! 

Conheça os projetos da Aliança Empreendedora e descubra como sua empresa tem o poder de gerar impacto social real e duradouro. 

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