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Mobilizar jovens interessados em ampliar suas possibilidades de futuro a partir do desenvolvimento de empreendimentos sociais. Esse é o objetivo do Programa Pense Grande

Com pouco mais de três anos de estrada, o Programa Pense Grande, desenvolvido pela Fundação Telefônica Vivo, já envolveu mais de 50 mil jovens. Empreender, aqui, é validar novos modelos de negócio que darão origem a organizações inovadoras que geram impacto social. E reconhecer os próprios talentos e habilidades é o ponto de partida para empreender.

A Aliança Empreendedora desenvolve o processo de Incubação no Programa Pense Grande, buscando promover o desenvolvimento desses jovens empreendedores tanto nas suas competências e habilidades, como também nos seus negócios. As estratégias adotadas para isso incluem encontros presenciais e atividades online, e trabalham com temas comuns ao empreender e também específicos a cada negócio. Além disso, o contato com outros empreendedores e mentores auxilia no desenvolvimento de participantes.

Os empreendimentos selecionados para a turma de 2018, vindos dos estados do Ceará, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná e São Paulo, iniciaram as atividades de incubação no mês de maio. O processo dura dez meses, e os jovens recebem apoio intelectual e financeiro para desenvolver seus empreendimentos por meio de oficinas, assessorias regulares, imersões presenciais e capital semente.

Conversamos com Aline Mamede Alvarenga, analista sênior da Gerência de Projetos Sociais da Fundação Telefônica Vivo, sobre a importância da incubação nesse processo e os três anos do programa:

Aliança Empreendedora: Como a metodologia de incubação tem ajudado o Pense Grande no desenvolvimento de jovens empreendedores em suas comunidades?

Aline: A missão da Incubação no programa Pense Grande é proporcionar recursos (conhecimento, sociais e financeiros) para o desenvolvimento e acompanhamento de empreendimentos de jovens, principalmente de periferia, em diferentes regiões do Brasil. Acreditamos que nosso apoio mais customizado para este público acaba por aumentar as chances destes empreendimentos se sustentarem e gerarem impacto em suas comunidades, além do projeto aumentar os casos de referência para outros jovens de periferia que queiram empreender.

Aliança Empreendedora: De que maneira empreendedorismo, tecnologia e comunidade se integram no projeto?

Aline: Estes são os pilares da iniciativa: desenvolver empreendedores e empreendimentos que utilizem tecnologia digital e gerem impacto social. Os jovens são convidados a colocar a soma de tudo isso a serviço de resolver uma necessidade ou problema de sua comunidade (que pode ser bairro, cidade, país…). Assim, eles estreitam os laços com seu público-alvo e/ou território, fortalecem o senso de coletividade e desenvolvem soluções transformadoras, que busquem gerar impacto social ou ambiental.

Aliança Empreendedora: Já são três anos de programa. Como avalia os resultados até agora?

Aline: Os resultados são bem positivos, principalmente depois de entendermos melhor o nosso público-alvo, suas necessidades e como poderíamos ser mais eficientes. No curto prazo (ou seja, durante o projeto), conseguimos perceber resultados positivos expressivos no desenvolvimento dos jovens empreendedores, em seus níveis de satisfação e recomendação do projeto e evolução dos empreendimentos.

Aliança Empreendedora: Como vê a evolução do Pense Grande nesse tempo?

Aline: A cada edição temos empreendimentos que avançam mais, com maiores taxas de formalização, faturamento, clientes, colaboradores e dedicação exclusiva ao final do projeto. Todos estes resultados corroboram para atingirmos a missão do Programa Pense Grande (que tem outras frentes além da Incubação): difundir uma cultura de empreendedorismo de impacto social com tecnologia digital para jovens das periferias brasileiras

Conheça o relatório completo do programa referente ao ano de 2018 aqui: Relatório Final 2018 – Pense Grande Aliança Empreendedora

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