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Se uma parte do setor conseguiu navegar com mais tranquilidade por uma das maiores crises do século, os barcos não foram os mesmos para boa parte da classe trabalhadora.

Ely Viviana faz parte das mais de 68 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial do governo, em 2020. Segundo a costureira, o valor ajudou a pagar as contas de água e luz de onde mora. Boliviana, ela emigrou para o Brasil há oito anos, na tentativa de se desvencilhar das condições precárias que enfrentava em seus país de origem. Foi morar em São Paulo e, normalmente, costurava para a região do Bom Retiro.

Ano passado, com as lojas temporariamente fechadas, os pedidos de confecção de vestuário pararam, mas as contas não. Ely relata que, por isso, aceitou as encomendas de máscaras por 0,15 a 0,20 centavos. ”Para ter 1 real, precisava fazer de seis a sete máscaras. Imagina conseguir 2.000 mil reais para pagar aluguel e contas?”, diz ela, que ficou cerca de três meses nessa dinâmica. Com a reabertura dos estabelecimentos, os pedidos de vestuário voltaram. Entretanto, os valores pagos pela costura das peças reduziram ou estagnaram. ”O que se paga, baixou, mas os outros preços (de outros itens) subiram. E, para trabalhar, preciso me alimentar.”

Leia a matéria completa no site da ELLE.

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