Durante quatro dias, 26 jovens de todo o Brasil se reuniram para o primeiro treinamento em grupo com projetos incubados da Plataforma de Desenvolvimento de Empreendedores, da Fundação Telefônica Vivo
Os jovens apoiados na terceira fase da Plataforma de Desenvolvimento de Empreendedores (PDE) participaram, de 28 a 31 de julho, do primeiro treinamento em grupo do projeto neste ano, realizado no Centro Paulus, em São Paulo. O programa é uma iniciativa da Fundação Telefônica Vivo, e nesta etapa conta com a execução da Aliança Empreendedora em parceria com o Instituto Quintessa.
Nesses quatro dias de imersão, 26 jovens – que representam 14 iniciativas de impacto social incubadas na terceira fase da PDE – se reuniram com a equipe do projeto em atividades de planejamento de suas iniciativas. Durante o encontro, os projetos tiveram seus modelos de negócios refinados com os participantes também desenvolvendo o planejamento estratégico dos negócios. Além de questões relacionadas à gestão, o principal objetivo do encontro é desenvolver competências e habilidades empreendedoras dos participantes.
Essa primeira imersão contou também com três importantes visitantes que apresentaram suas histórias e trocaram experiências com os jovens: Agnes Martins, apoiada pela Aliança Empreendedora e ganhadora do Prêmio Pequenas Gigantes – Desafio São Paulo 2013; Gustavo Fuga, jovem empreendedor social com a 4YOU2; e Vitor Leal, desenvolvedor do Centro de Inovação da Telefônica Vivo.
Marina Egg, coordenadora da terceira etapa da PDE pela Aliança Empreendedora, explica que, com os momentos de imersão, os jovens podem se conectar como rede e aprofundar a incubação de seus negócios. “Em um primeiro momento, essa imersão possibilitou que os jovens se conhecessem, trocassem experiências, fomentando o grupo como uma rede. A imersão como um todo teve o objetivo de trabalhar com a parte comportamental, do desenvolvimento das competências empreendedoras, além de aspectos específicos do negócio”, explica Marina.
As jovens Gabrielle Jesus e Tainah Marques participaram do treinamento representando o projeto incubado Made in Cabrália, um e-commerce de artesanato em Santa Cruz do Cabrália, na Bahia, e que tem o objetivo de valorizar o artesanato local. Para as empreendedoras, o momento de vivência coletiva da imersão inspirou e impulsionou o desenvolvimento do negócio de forma efetiva. “A imersão é como um passo que nos incentiva na caminhada do projeto. Quando estávamos sozinhas, tínhamos algumas dificuldades e a imersão nos fez assumir maior responsabilidade, pois passamos a ver o nosso projeto como parte de algo maior”, relata Tainah.
Outros dois encontros ainda serão realizados durante o programa: um em setembro desse ano, e outro, em janeiro de 2016. Nesses momentos serão desenvolvidas questões relacionadas a competências empreendedoras e redes. Porém, com cada um deles desenvolvendo outros aspectos específicos para a aceleração dos 14 negócios.
A jovem empreendedora Tamara Araújo participou do encontro representando o projeto Gerenciando sua Cidade, um aplicativo para registro, encaminhamento e solução de solicitações da população junto às Secretarias Municipais. Tamara destaca a intensidade nas atividades de imersão com o grupo. “Essa última semana foi surreal de tão maravilhosa. Fomos levados ao Centro Paulus e bombardeados com muito conhecimento e inspiração. Tem uma geração com muita energia vindo aí e que tem muito a nos ensinar”, conta a empreendedora.
Sobre a PDE
A Aliança Empreendedora iniciou em abril deste ano a execução da terceira fase do programa de apoio a jovens empreendedores da Fundação Telefônica Vivo, em parceria com o Instituto Quintessa. A plataforma incentiva e apoia o desenvolvimento de jovens empreendedores entre 15 e 29 anos e de periferias urbanas e rurais.
Para a terceira etapa foram selecionadas 14 iniciativas de impacto social nas cidades de Santarém (PA), Santa Cruz do Cabrália (BA), Codó (MA), Caicó (RN), Acaraú (CE), Jequitinhonha (MG) e São Paulo (SP). Os jovens selecionados participaram das duas etapas anteriores da PDE ou do Projeto Experiências Inovadoras, realizadas em 2014, e agora nesta terceira etapa de incubação são acompanhados ao longo de dez meses por dois assessores que prestam auxílio virtual e presencial. Eles também contam com orientação de especialistas em marketing e programação, uma bolsa para se dedicarem ao projeto, e por fim, um investimento para dar início ao negócio.
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