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Paulo Mindlin, diretor do Instituto Walmart, as vencedoras Tatiane, Agnes e Reinilda, a gerente do Instituto Walmart Adriana Mariano, a coordenadora da Aliança empreendedora Cristina Filizzola, e a diretora executiva da Aliança, Lina Useche.

Paulo Mindlin, diretor do Instituto Walmart, as vencedoras Tatiane, Agnes e Reinilda, a gerente do Instituto Walmart Adriana Mariano, a coordenadora da Aliança empreendedora Cristina Filizzola, e a diretora executiva da Aliança, Lina Useche.

O evento de premiação aconteceu dia 09 de novembro na FEI em São Paulo, onde as 28 finalistas passaram por uma banca de especialistas

O desafio é uma iniciativa do Instituto Walmart e da Aliança Empreendedora, e as finalistas participaram de três dias inteiros e intensos de capacitação, onde foram propostos desafios práticos a serem aplicados no negócio. Os desempenhos de cada uma nos desafios, a frequência nas capacitações e a apresentação para a banca avaliadora fizeram parte da avaliação final para que a banca chegasse ao resultado.

Conheça as três “Pequenas Gigantes”:

Agnes Roberta da Silva Martins

Agnes Roberta da Silva Martins

Agnes Roberta da Silva Martins – 30 anos

 Agnes Rasta Bolsas e Acessórios

Toda estilosa, cabelo bem arrumado, roupas e acessórios que se completam, Agnes não deixa dúvida: é do ramo da moda. A moradora de Heliópolis, zona sul de São Paulo, sempre gostou desse universo, mas foi com a saída de um emprego e o receio pela dificuldade de uma recolocação, que começou a traçar esse caminho.

Com apenas 600 reais o negócio começou em casa: ela, a máquina de costura e uma rede de amigos que, para surpresa de Agnes, aprovaram e compraram suas primeiras bolsas. O que era para ser temporário virou fixo.  Ela fez cursos de costura, se capacitou e, em pouco tempo, a sala da casa ficou pequena para as encomendas feitas em seu blog Resultado: ela acabou montando um ateliê e hoje têm três máquinas, mesa de corte e trabalho terceirizado quando a demanda é grande.

O foco acabou indo para bolsas, carteiras e sacolas, por falta de capital de giro que permitisse uma expansão para roupas, por exemplo. Contudo, ela conta que foi bom porque se apaixonou por esses produtos.

Apesar dos negócios irem bem, Agnes sentia falta de uma maior orientação nas questões de gestão e quando soube do Pequenas Gigantes não pensou duas vezes e se inscreveu. “A parte de organização, de comunicação e conhecer mulheres de outros segmentos me ajudou muito aqui. Sempre tem alguém que pode agregar e com isso consegui parcerias, fornecedores e tive novas ideias, adorei tudo”, contou.

Com o prêmio Agnes pretende comprar uma máquina específica para a criação uma linha de couro ecológico e sintético, abrangendo um novo nicho de mercado e até com a possibilidade de gerar novos postos de trabalho. “Eu não tinha dimensão do que meu negócio representava, do quanto isso significa para outras pessoas, de como posso gerar emprego. Foi nesses encontros que me vi empreendedora”. Ela terminou o encontro dizendo que seu maior sonho mesmo é que a Agnes Rasta se torne cada vez mais gigante. E quem dúvida?

Reinilda Maria dos Santos e Silva

Reinilda Maria dos Santos e Silva

Reinilda Maria dos Santos e Silva – 42 anos

Sabor e Cia

Reinilda, 42 anos, casada e com um filho, se sentiu pela primeira vez como empreendedora quando comprou um sofá novo para sua casa com o dinheiro de seu negócio, o Sabor e Cia, que vende doces, lanches e salgados em um ponto fixo em Santo André (SP) e aceita encomendas para a festa.

O lucro que resultou de algo que ela construiu trouxe a clareza sobre o negócio, o espírito de “dona” e uma vontade maior de aprender e fazer daquele investimento algo grande. O prêmio no Desafio Pequenas Gigantes é resultado do esforço que começou em 2006 quando Reinilda se viu desempregada: a saída foi usar o dinheiro que recebeu do antigo trabalho para fazer pão de mel e vender na rua.

Foi por meio do Banco do Povo que ela conseguiu um empréstimo de 300 reais para comprar máquina, fritadeira e expandir sua linha produtos. Hoje ela tem certeza da qualidade do que vende quando recebe encomenda para doces finos, por exemplo, produtos que as pessoas só encontravam em grandes centros.

“Sei que o Pequenas Gigantes é um divisor de águas no meu negócio porque até aqui eu só havia recebido ajuda financeira e os encontros me ensinaram muito. Vou fazer uma reforma no espaço e já aplico o que aprendi  sobre controle, precificação e contabilidade”, contou. Dona Reinilda já é gigante e disse que está só começando.

Tatiane Lobato de Oliveira

Tatiane Lobato de Oliveira

Tatiane Lobato de Oliveira – 37 anos

 Lavanderia Magic Clean

Foi um vestido emprestado para uma festa e a falta de um lugar em Carapicuíba (SP) para lavá-lo que levou Tatiane a começar o seu negócio.  Casada, com 37 anos e mãe de dois filhos, sua história como empreendedora surgiu a partir de uma necessidade e sua ideia acabou se tornando a principal fonte de renda da família Lobato de Oliveira.

A lavanderia Magic Clean surgiu em 2007, após uma sequência de empregos que nunca deixaram Tatiane totalmente satisfeita, além do episódio com o vestido, que fez com que ela percebesse que para ter qualquer peça lavada e passada precisava ir até Alphaville, na cidade vizinha de Barueri. “Alphaville é um grande centro comercial para classes A e B, e o que ficou na minha cabeça foi essa questão do público: periferia também lava roupa e aí me veio um estalo de que não tinha nada disso na minha região”.

Aceitando todos os riscos, motivada com os comentários de incentivo, “e até os não tão de incentivo assim”, Tatiane levantou 10 mil reais iniciais com um empréstimo no banco e o dinheiro de rescisão que conseguiu ao sair de seu emprego de supervisora em uma loja. Com esse investimento montou o primeiro ponto, sem máquinas ainda, onde recebia as encomendas e levava para outras lavanderias, com as quais tinha parceria.

Aos poucos o dinheiro foi entrando e ela foi capitalizando seu negócio. Comprou a primeira máquina, tanquinho e, sete anos depois, já lidera quatro lojas (três em Osasco e uma em Carapicuíba) e um galpão, que centraliza os pedidos dos clientes.

O desafio Pequenas Gigantes veio em boa hora. “A Magic Clean já oferece um serviço de alta qualidade em lavagem e passagem, mas falta um detalhe pra fortalecer nossa marca: uma identidade, algo que passe mais confiança ainda ao cliente. Com o dinheiro do prêmio vou trocar as fachadas da loja e investir em mais essa estratégia de fidelização”, explicou.

Tatiane hoje se vê como uma empreendedora e, como tal, está sempre procurando melhorar. “Esses quatro encontros foram essenciais, não só pelo prêmio, mas pelo conhecimento. Sou muito envolvida na parte operacional mas não na parte de gestão. O que eu preciso pagar e receber acabava deixando acumular na minha mesa. Aqui meu primeiro desafio foi esse. Agora está tudo acertado, sei planejar, sei onde quero ir”. E ela foi clara: quer ir bem longe, montar mais lojas, sempre focada no seu público e gerar mais e mais empregos.

(Esse texto foi produzido em colaboração com Mariana Rodrigues, da Assessoria de Imprensa do Instituto Walmart.) 

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