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Formandos tiveram acesso à metodologia adaptada do Tecendo Sonhos com contribuições da OIT que procura oferecer apoio a microempreendedores imigrantes donos de oficinas de costura de São Paulo promovendo melhores condições e relações de trabalho

O dia 10 de junho ficará marcado como uma data especial para os 28 empreendedores e empreendedoras que realizaram a capacitação do Programa Tecendo Sonhos, iniciada no mês de março. A iniciativa, que tem como tema “Promovendo melhorias das condições de trabalho e gestão nas oficinas de costura em São Paulo”, é fruto da parceria entre a Aliança Empreendedora, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Centro de Apoio e Pastoral do Migrante (CAMI) e o Instituto ALINHA.

Esta edição, composta por 12 encontros com três horas cada, teve como realizador o CAMI, que foi o responsável pela organização da capacitação, enquanto que a OIT auxiliou na parte de construção dos conteúdos relacionados a gestão e melhoria nas condições e relações de trabalho. A capacitação foi financiada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), pelo Instituto C&A,  pela Indústria de Diseño Têxtil S.A (Inditex)/Zara e pela Renner.

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Diferentemente das turmas anteriores capacitadas por meio do Programa Tecendo Sonhos, os empreendedores apoiados nesta turma representam oficinas de costura mais consolidadas, inclusive com um quadro de colaboradores maior do que quatro pessoas. A metodologia adaptada do Tecendo Sonhos com contribuições da OIT ofereceu aos participantes conteúdos e temas específicos sobre as relações entre colaboradores e otimização do ambiente de trabalho, em um apoio aprofundado e mais individualizado.

Segundo o agente social do CAMI e facilitador do curso de empreendedorismo do Programa Tecendo Sonhos, Victor Yamil Parraga, a capacitação superou a expectativa de todos. “A repercussão foi grande por parte dos participantes, que contaram sobre a capacitação para amigos e familiares. Por ser um perfil mais específico de empreendedores – com mais anos de atuação e experientes no mercado, eles já traziam uma bagagem prática. Por conta disso, foi preciso uma metodologia mais aprofundada, e a parceria com a Aliança Empreendedora, a OIT e o Instituto ALINHA foi fundamental”, aponta o facilitador.

Durante a capacitação os empreendedores receberam três visitas técnicas da equipe do CAMI em seus negócios, em um acompanhamento mais próximo que buscou desenvolver o pensamento e a capacidade de empreender dos donos das oficinas e dos próprios empreendimentos. Nestas visitas foram trabalhadas questões como a relação do dono da oficina com os seus colaboradores – sendo um dos temas enfocados pela OIT a promoção de relações justas de trabalho.

Após a formação os empreendedores serão acompanhados por uma assessoria exclusiva do Instituto ALINHA no decorrer de cinco meses. Nestes encontros os empreendimentos serão visitados e alinhados com os objetivos do Instituto, que são de oferecer acesso a um mercado de trabalho mais justo na cadeia de moda, conectar confecções e estilistas às oficinas de corte e costura menores, e garantir preços e prazos mais justos a estes trabalhadores, por meio de uma assessoria técnica do Instituto junto aos empreendedores e as oficinas de costura, para melhoria tanto da estrutura física das oficinas quanto dos processos de relacionamento e produtividade.

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