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Edson, empreendedor apoiado pelo Projeto Geração Y, dono do empreendimento "Ed Modas e Lan House".

A juventude é um período de construção de futuros. O jovem passa, no longo período dos 15 aos 29 anos, por diversas decisões que vão definir os caminhos que ele poderá criar ou seguir na sua vida.

Apoiando jovens empreendedores, percebemos muitas influências sobre essas decisões. Influências diretas e indiretas de pais, amigos ou da mídia, que dizem que este ou aquele caminho “tem futuro”, que mostram aos jovens os caminhos possíveis e dão forças para as convicções dos mais ousados.

Mas afinal, quais são esses caminhos possíveis?

Há casos de jovens que seguem com o sonho de empreender até chegar a hora certa, os que o realizam sem sonhar muito, os que adiam o sonho por uma boa oportunidade de emprego e os que vêem que o sonho não era bem esse, e mudam de idéia. Não há certo ou errado entre eles.

Vemos os caminhos possíveis como os que são realmente de escolha do jovem. É possível ter sucesso em um negocio que se desenvolve em uma comunidade de baixa renda onde nem os correios chegam, começando como estagiário em uma grande empresa, se dedicando “somente” aos estudos, com um emprego comum em uma pequena empresa, ou como mais se possa imaginar. O importante é isso fazer sentido e o jovem ter cada vez mais consciência de onde pode chegar.

Assim, precisamos cada vez mais expandir a visão sobre estes caminhos, questionar e ajudar nossos jovens a se prepararem para escolher e construir os seus próprios caminhos, com responsabilidade e sentido, independente desta ser uma rota conhecida ou ainda a ser desbravada.

No Projeto Geração Y, que fomenta e apóia o empreendedorismo entre jovens de baixa renda, nossas perguntas básicas são: Ao invés de somente procurar empregos, por que não criá-los? E ao invés de somente reclamar e querer efetivar seus direitos, por que não também colocar em prática sua forma de transformar?

Estes caminhos podem ser mais difíceis, mas são parte fundamental de uma construção de futuros que façam mais sentido para a nossa e as próximas gerações.

Texto de Liziane Dranka Silva Brito, coordenadora do Projeto Geração Y na Aliança Empreendedora.

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